Hortus

Em “Hortus” o visitante é convidado a explorar um jardim onde uma rede de sensores mede a dinâmica do vento e de luz recolhida pelas plantas durante o seu processo de fotossíntese, traduzindo-a num ambiente sonoro.

Quando há movimentação humana no jardim, um algoritmo financeiro (semelhante aos usados na bolsa de valores), interpreta a variação dos dados recolhidos a cada fracção de segundo e altera a instalação sonora original de acordo com a expectativa de «lucro» que estima para cada planta.

Quando em conjunto os visitantes decidem parar para reflectir ou para ler, o desenho sonoro original retorna ao jardim, reflectindo apenas a leitura dos recursos naturais.

Acompanhando a instalação sonora, uma rede de histórias circula em placas botânicas electrónicas comparando definições diferentes para termos comuns (como crescimento, beleza, regeneração ou tempo) no mundo económico, político ou natural.

2084 / lecture performance
In 2084, an “orchestra” of 20 plants reacts to the dynamic of light and wind that other plants receive in the garden, and accompanies the reading of two New Year Speeches, two separate reflections about two possible futures for a civilization at the end of its days. Two guests are invited per session from different areas (such as science, politics or philosophy) to read and end the evening with a debate.

Artistic team
Concept and sound: Christoph De Boeck
Concept and text: Patrícia Portela
Electronics: Culture Crew
Algorithm: Luis M. Russo
Construction and design of display stands: Brian Rommens and João Gonçalves
Text editing: Isabel Garcez
Production Prado and deepblue: Ilse Joliet, Pedro Pires, Helena Serra

Co-producers and partnerships: Maria Matos Teatro Municipal (Lisboa) | Kaaitheater (Brussel) | Festival Van Vlaanderen (Kortrijk) | Festival Escrita na Paisagem (Évora) | CML — Gabinete do Vereador Ricardo Sá Fernandes/Departamento de Manutenção de Espaços Verdes | Direcção Municipal de Ambiente e Higiene Urbana da CML | ZDB (Lisboa) | Verbeke Foundation (Kemzeke) | House on Fire / ICA (London)

premiere (Hortus garden&performance lectures)
• 6/6 a 9/6 Burning Ice Festival, Kaaitheater, Bruxelas, Erasmus Garden & House; it toured in Europe and in the United States.

Imprensa

“Hortus” é simultaneamente u lugar de ficção (…) e um lugar de amplificação de sentidos e ativação da consciência do ambiente envolvente natural.”
Cláudia Galhós in Expresso, 23 06 12

“Hortus é uma experiência de partilha do sensível, onde a interacção entre o visitante e a natureza se sustenta num jogo de não-premeditação. (..) Hortus é ao mesmo tempo, uma instalação e uma intervenção sobre a ideia de comunidade.”
Tiago Bartolomeu Costa in Ypsilon, Público, 22 06 12

“Christoph de Boeck passé à l’investigation du monde vegetal. Puisque les plantes echange des signaux, est-il possible de reconstituer pour elles une infrastructure artificielle de communication, à límage d’internet? À suivre. “
Victoire, De morgen, 26 de Fevereiro de 2011

“neste “jardim filosófico” (…) pensamos andando, (…) e questionamos a nossa relação com a natureza, os caminhos por onde nos leva a economia, e o mundo que nos rodeia.”
Gabriela Lourenço in Visão, 21 06 12

“As Boas Notícias – Hortus “Uma proposta de ecologia artificial (a não perder já que parte da autoria deste evento é de Patrícia Portela) com uma instalação sonora que responde a estímulos diversos. Há histórias a acompanhar o som e um salão literário com vários convidados, das mais diferentes áreas, que debaterão o futuro e a sociedade. Provavelmente com melhores resultados do que uma cimeira da ONU”.
Afonso Cruz in Visão, Radar Flashback, 28 06 2012