A coleção privada de Acácio Nobre

Editorial Caminho, 2016

Fui recolhendo, ao longo de 16 anos, cartas, diários, testemunhos, maquetas de jogos e armadilhas de Acácio Nobre (1869?-1974), um construtor de puzzles geométricos visionário no século XIX que uma ditadura silenciou no século XX e (quase) eliminou de uma História que ainda assim influenciou, de forma subtil e anónima, introduzindo uma marca indelével e inevitável nos séculos vindouros, como o nosso.

PS: Acácio, em latim, quer dizer: aquele que não tem maldade.

Imprensa

“Já estamos habituados que cada romance de Patrícia Portela seja uma festa para o entendimento e um prazer para a sensibilidade. Este, porém, em investigação histórica, em imaginação estética, em criação de atmosferas sensíveis jogando com um universo contemporâneo interartes, em multiplicidade de registos, ultrapassou tudo o que se poderia esperar da romancista mais inovadora existente hoje em Portugal.”
Miguel Real in JL, 27 04 2016

“Patrícia Portela prossegue, com afã e brilhantismo, o trabalho de recuperação de um génio invisível”.
José Mário Silva in Expresso, 10 06 16

“Alguns leitores questionarão a veracidade do relato (…). Mas, pensando bem, não temos nós todos, continua e consecutivamente, através dos nossos actos e criações, que justificarmos e demonstrarmos a nossa existência perante o mundo? Acácio Nobre já o fez…”
João Morales in Time Out, 25 05 16

“Autora flexiona limites da ficção em obra sobre artista português. (…) é por jogar com os modos de ler que este curioso livro põe de pernas para o ar o (hoje) bem-comportado formato do romance. Patrícia Portela entrega uma caixinha de surpresas ao leitor, que agora tem com o que brincar.”
Leonardo Gandolfi na Folha de São Paulo, Brasil, 01/18
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/01/1948418-autora-flexiona-limites-da-ficcao-em-obra-sobre-artista-portugues.shtml